Olá, irmãos!!!
Tentando fazer um resumo de minha passagem no movimento escoteiro, digo que pertenci sempre ao Caio Martins, 6° DF, desde quando ainda se chamava Presidente Kennedy.
Ingressei como lobinho em 10.10.1970 (essa data eu nunca esqueci). Fui primo de matilha desde minha promessa em 17.04.1971, chegando a ter 2 estrelas.
Fui também escoteiro, realizando minha promessa em 17.11.1973 perante o Chefe Jesus, sendo monitor também por boa parte do tempo e apenas conquistando a 2a. classe. Nesse período, tive a honra e alegria de ter sido chefiado também pelo Chefe Marcos Wilson, pessoa ímpar e que muito me contenta como amigo.
Como sênior, já não me recordo quando fiz o compromisso, também fui monitor por boa parte do tempo, conquistando a eficiência 2 junto com Cadu, que permanece no movimento até hoje, bem como com uma boa e eterna turma de irmãos, tendo um desses se destacado como Escoteiro da Pátria.
Tive pequena atuação como pioneiro. Daí para frente, auxiliei por pouco tempo a alcateia e rumei para as tropas escoteiras, onde atuei por mais tempo, auxiliando e depois chefiando uma das seções (chamava-se Tropa 2). Realizei apenas um curso de CAB Escoteiro na Região. Posteriormente, resolvi auxiliar o Chefe Celso na parte administrativa. Não contente apenas com a colaboração, Chefe Celso me designou para ser Vice-Presidente e depois Sub-Chefe do Grupo, em que tive pequenas atuações. Por fim, meus escoteiros, que na oportunidade eram monitores seniores, convidaram-me para Chefiá-los naquela Tropa. Fiquei por um certo tempo quando então me afastei do Grupo e do movimento em 1990.
Dos 20 anos em que tive a honra e o privilégio de participar do movimento escoteiro, ressinto-me de não ter me dedicado mais ao “adestramento” pessoal (como chamávamos a educação escoteira da época). Isso poderia servir de motivação para mim e meus pares (uma motivação recíproca e construtiva que seria benéfica a todos). Posteriormente, também, quando na chefia, que poderia servir de exemplo e motivação aos jovens que liderei, embora tenha-me aplicado muito no estudo e prática dos conhecimentos junto aos meninos, sendo até rigoroso muitas vezes. Infelizmente, só me dei conta disso, até para fazer uma insígnia da madeira, por exemplo, quando já estava próximo de sair do movimento.
Que essa declaração e testemunho sirvam de exemplo a todos quanto à importância em seu desenvolvimento pessoal e para que possamos atuar dentro daquela filosofia de que “o forte ajuda o fraco” com relação ao nosso jovem. Espero que, no meu regresso, eu possa suprir essas lacunas deixadas no passado, não sendo apenas retórica de um bate papo.
Assim, como na Bíblia, em que há uma passagem que diz que “Alegrei-me quando disseram: vamos à casa do Senhor!”, utilizada quando nos dirigirmos à Igreja, faço minhas essas palavras quanto ao meu regresso ao movimento escoteiro. E que Deus me ajude na humildade, simplicidade e apoio aos irmãos, contribuindo sempre em defesa do espírito de equipe, respeitando os pensamentos e pontos de vistas e sendo inteligente e sábio no trabalho e trato de nossos jovens, objeto de ser do movimento.
Sempre Alerta, gente!